domingo, 24 de agosto de 2008

Minha jóia voltou!!!!!

Vinte longos dias se passaram desde a última vez que o vi. Por onde eu passava, meus olhos percorriam as calçadas em busca dele. Nenhum sinal, nenhuma notícia... Um alarme falso apenas, resultando no resgate de Juan (post anterior) e toda uma frustração e tristeza de volta.

Todos os dias à noite, ao me deitar, pedia ao Pai Celestial por sua proteção e segurança e me perguntava como era possível amar tanto, em tão pouco tempo, um focinho que há poucos dias atrás era um total desconhecido, apenas mais um jogado nas ruas, um número nas estatísticas...

Fechava os meus olhos e o pensamento voltava no tempo, naquela tarde de sábado, quando o avistei pela primeira vez e que fui irremediavelmente tocada por sua tristeza e desesperança. Seu olhar agradecido e terno era uma imagem fixa em minha lembrança. Ah, seu olhar... nunca vi nada tão doce em minha vida... Nem mesmo o abandono, a indiferença, a crueldade dos homens e a vida difícil nas ruas conseguiram tirar dessa criatura sua docilidade, sua mansidão... Sua essência permanecia intocada.

Amo todos os focinhos carentes e dedico à eles todo o meu respeito, porém Cláudio mexeu comigo de uma forma muito intensa. Toda vez que falo dele me emociono demais. Pretensão minha achar que eu o escolhi, eu o salvei... Na verdade foi ele quem me escolheu e me salvou. Me escolheu pra despertar em mim a compaixão, o amor e a ternura, me salvando do egoísmo e da frivolidade.

Os dias se passaram, Juan e Princesa chegaram demandando cuidados e me tirando um pouco da tristeza de Cláudio... mas a saudade aumentava a cada dia...

Na quarta-feira, 13 de agosto, fui com Helinha na casa de Alessandra, um anjo protetor que havia acolhido Xitara, recém-resgatada por Helinha e Carol Rebouças, gravidíssima e prestes a parir no meio da rua (http://www.fotolog.com/amordebicho/51273232).

Enquanto eu me distraía brincando com a cadela buchudinha, Helinha conversava com Alessandra, que relatava estar penalizada com a situação de dois cães que apareceram na vizinhança. Uma fêmea de pequeno porte, ruivinha, que tinha um arame apertado preso no seu pescoço e o outro era um macho de grande porte, preto, cuja pata traseira arrastava no asfalto e tinha o quadril caído. Imediatamente Helinha, que é altamente “antenada” graças à Deus, deu um pulo e disse: É Cláudio! Alice!!!! Ela viu Cláudio!!!! Vamos atrás dele!!!! Nossa... demorei alguns minutos pra processar a novidade e confesso que procurei não me empolgar com receio de ter outra decepção.

Curioso pensar que, naquele mesmo dia, estive no centro da cidade, na rua em que o resgatamos e senti fortemente sua presença. Uma sensação indescritível... Em nenhum local por onde eu o procurei nesses 20 dias, nem mesmo procurando nas imediações da casa onde ele foi adotado, no dia em que recebi a notícia de seu desaparecimento, senti tão forte sensação. Acho que aquilo foi um ‘aviso’ dos Céus de que nosso reencontro estava pra acontecer logo, logo...

Saímos que nem loucas, sendo orientadas por Alessandra, que conhecia os locais que eles costumavam freqüentar. Quando viramos uma esquina, bem pertinho de uma praça, avistei aquelas duas coisinhas magrelinhas, caminhando lado-a-lado vindo em nossa direção. Quando se depararam conosco, se assustaram ao perceber nossa intenção dando uma carreira pra longe de nós e parando a poucos metros na frente. Cláudio chegou a me olhar nos olhos mas seguiu adiante. Naquele instante ‘morri’ um pouquinho por dentro ao perceber que ele não tinha me reconhecido. Na minha fantasia, imaginava que quando nos encontrássemos ele iria correr pra mim. Resolvi segui-lo calmamente, me aproximando com cautela e chamando-o da forma como eu costumava fazer quando estava sob os meus cuidados. Ele continuava a caminhar pra longe de nós mas, às vezes, parava e olhava pra trás ao me ouvir chamar. Fez assim por umas duas ou três vezes até que parou de vez, se deitou no chão e mostrou a barriguinha pra eu acariciar. Foi aí que definitivamente ele tinha voltado pra mim...

A praça inteira foi testemunha dessa cena. Eu ali, no meio da rua, agachada e abraçada à um vira-lata de rua, mas eu não tava nem aí... Aquele momento se eternizara em meu coração e o mundo agora se resumia somente a nós dois. Eu chorava copiosamente, mistura de felicidade, alívio e gratidão. Ao constatar que a pata que ele arrastava no asfalto, a que conseguimos curar anteriormente, estava em frangalhos, caí novamente em prantos. Imaginava que dor terrível ele estaria sentindo. Seus dedos já tinham diminuído de tamanho por terem sido ‘comidos’ pelo asfalto e também estava bem magrinho, porém bem menos que da primeira vez que o resgatamos.

Fiquei agarrada à coleira dele e ele olhando fixamente em direção à sua namorada ruivinha, que tentava escapar das ‘garras’ de Helinha e Alessandra. (rsrsrs) Queríamos levá-la conosco pra que ficassem juntos e principalmente pra retirarmos o arame que já machucava seu pescocinho, mas infelizmente ela é muito arisca e desconfiada e nada, nem um pedaço de carne descolado do churrasquinho da praça, foi capaz de seduzi-la.

Ainda ficamos ali, insistindo mais um pouco, mas não obtivemos sucesso. Cláudio permanecia ‘vidrado’ em sua ruivinha quando a vimos indo embora, se afastando mais e mais. Resolvemos encerrar ali a nossa operação “Carrocinha do Bem”, com a promessa de voltar em breve, mais preparadas e com um staff maior no intuito de trazer pra junto dele a sua namoradinha e companheira de aventuras.

Cláudio foi acolhido naquela noite por Claudinha, outro anjo que colabora com o Grupo, pra que no dia seguinte fosse levado pro espaço em que ficou hospedado anteriormente.

Eu estava feliz por te-lo reencontrado, mas ao mesmo tempo me partia o coração ver sua tristeza, sua desesperança e novamente o vazio em seu olhar.

Minha ‘pérola-negra’ havia perdido o seu brilho. Quantas idas e vindas na história desse focinho. Sabe-se lá o que os seus olhos já presenciaram e que marcas traz em sua alma. A certeza que eu tenho e que ele pode ter também é que, enquanto eu viver, nunca mais será abandonado, negligenciado, sentirá fome ou frio. Mesmo sendo adotado, seguirei seus passos, estarei no seu rastro. Disse pra ele, olhando em seus olhos, que ele me terá pra sempre, aqui ‘embaixo’ e lá ‘em cima’ também, alguém com quem contar, que o ama incondicionalmente e que sou eternamente grata à ele por ter me escolhido, me resgatado e me mostrado que o paraíso existe sim, em cada rabo que balança, em cada corpinho que chacoalha e em cada lambida que recebo.

Obrigada meu Pai, por ter mandado Cláudio pra mim...

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Quero também agradecer a todas as pessoas que me visitaram meu fotolog (www.fotolog.com/alice_brito) e que foram solidárias comigo nessa trajetória com Cláudio.

Helinha, parceirona, a quem recorri no primeiro resgate e estava comigo no momento do reencontro. Aprendi e aprendo muito com essa moça, que tem um grande coração, corajosa e dedicada ao extremo.

Juliana, companheira do Grupo, pelo interesse e preocupação e por sempre se mostrar disposta a ajudar.

Alessandra, por ter sido o anjo que viu Cláudio e portadora de tão boa notícia.

Claudinha, por tê-lo acolhido por uma noite, o alimentado e medicado e se comapdecido de seu sofriemento

E todas as amigas do fotolog, Lísia, Gloria, Carol (janjaolindao), ana_paula78, que deixaram palavras carinhosas, de incentivo e esperança.

Obrigada pela força, galera! Que Deus as abençoe e encha suas vidas de glórias infinitas...

Paz e luz!!! sempre...

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PS.: Vale lembrar que nessa semana, Helinha e companheiras estiveram duas vezes no local em que Cláudio e Ruivinha circulavam, na esperança de resgata-la, porém sem sucesso. Mas Deus é Pai Amoroso e sei que, na ‘hora certa’, ajudará em mais essa missão...

E Cláudio mandou Juan...

Terça-feira, 5 de agosto, feriado em João Pessoa. Era o dia de N. Sra. das Neves, padroeira da cidade. Eram 21 horas, chovia torrencialmente. Eu estava no mercado quando minha empregada me ligou dizendo que uma senhora havia ligado relatando que tinha encontrado o meu cachorro que estava perdido, que estava com ele e aguardava minha ligação. Pensei: Ai, meu Deus, acharam CLAUDIO! Uma imensa felicidade me invadiu e não consegui fazer mais nada. Comecei a tremer... não coordenava mais os movimentos. Tinha vontade de sair correndo e deixar pra trás o carrinho cheio de compras... e foi o que eu fiz...

Passei em casa e telefonei pra tal senhora pra pegar sua localização. Ela confirmou ser um cachorro de grande porte, preto, cuja pata estava machucada. Antes de sair, peguei um lençol velho, cambucas para ração e água e alguns itens para o caso de haver algum corte ou pequeno ferimento.

Chegando no local indicado, de longe, uma senhora me acenava. Vi um cachorro deitado no meio da rua, no asfalto frio e molhado pela chuva. Quando saí do carro e fui em sua direção, ele se levantou rapidamente, porém não apoiava a pata direita no chão. Cheguei mais perto e... putz!!!! não era Cláudio, minha ‘pérola negra’... Tive vontade de chorar, tamanha era a minha decepção porém, ao olhar para aquele animal machucado e angustiado, rapidamente esqueci minha frustração e me voltei pra necessidade daquele focinho desconhecido. Era um cão de grande porte, vasta cabeleira preta e longa, por sinal, muito bonita e os sinais do tempo expressos pelos pelinhos brancos em seu focinho. Eu tinha todos os motivos para tirá-lo dali. Porque era um focinho abandonado, porque estava com dor e porque já não era mais tão jovem... Jamais o deixaria pra trás!

Tivemos um pouco de dificuldade de colocá-lo no carro pois tentou por diversas vezes me morder... Estava muito assustado e revelava muita dor ao ser tocado. Depois de conseguirmos improvisar uma focinheira, o mocinho foi alojado na minha ‘carrocinha do bem’.

Parti em direção à uma Clínica Veterinária 24 horas para fazer uma consulta e hospedá-lo por essa noite já que era feriado e tarde da noite. Segundo a avaliação do vet. em relação à perna/pata machucada, inicialmente seria um caso de luxação/torção e que seria tratado com MAXICAM 2mg, antiinflamatório/analgésico. Se no decorrer de 5 dias ele não apresentasse nenhuma melhora, seria necessário radiografar. E assim fui para casa aliviada por ele estar em local seguro e sendo cuidado. Fui pensando nele o tempo todo e desde o começo tive uma certeza de que esse focinho não era um cachorro de rua. Quando o encontrei ele não estava muito magro e seu pelo ainda estava muito bem cuidado e farto, apresentando apenas algumas pulgas que rapidamente foram dizimadas com a tomada de um comprimido de CAPSTAR. Provavelmente é um cão criado solto na vizinhança ou então foi recentemente abandonado pelos donos. Tão diferente dos focinhos que nascem e vivem nas ruas cuja pele e pelagem maltratadas apresentam as marcas de uma vida sofrida e seus corpinhos esquálidos revelam a existência de uma alimentação esporádica, escassa e insuficiente.

No dia seguinte fui visitá-lo e fiquei muito feliz ao saber que havia comido bem, bebido bastante água e ficado tranqüilo durante a noite toda. Fiquei ali junto da gaiolinha dele, fazendo muito carinho e conversando com ele. Já se mostrava mais confiante em mim. Ao ir embora, ouvi-o chorando angustiado e meu coração apertou... Era necessário ele passar mais uma noite na Clínica para que pudesse continuar sendo observado e tratado. Respirei fundo e segui. Sabia que era para o bem dele.

Na quinta-feira pela manhã novamente fui a Clínica. O veterinário disse que ele tinha respondido bem ao medicamento e que já estava conseguindo pisar, continuava se alimentando bem e se mostrava bastante disposto. A suspeita de fratura não tinha se confirmado não havendo, portanto, necessidade de permanecer internado, podendo o seu tratamento ser continuado fora dali.

Levei-o para uma casa de praia longe da cidade, onde se encontra Princesa, outra cadela resgatada pelo Grupo Amor de Bicho, cuja história, caso queiram relembrar, foi relatada no fotolog do Grupo, no seguinte link: http://www.fotolog.com/amordebicho/50718619

O mocinho recebeu o nome de JUAN, em alusão ao antológico conquistador, por ter se mostrado muito sedutor e severamente inclinado a um namorico assim que conheceu Princesa, cheirando com muito interesse ‘suas partes’ e dando-lhe lambidinhas íntimas... rsrsrsrssr

Eles estão alojados nesse quintal que tem uma parte coberta para se abrigarem da chuva e do vento, com água e comida a disposição, paninhos para se esticarem, onde recebem diariamente nossa visita, minha e de Carol, levando comida gostosa e quentinha, cuidados, denguinho e muito amor...

E vamos em frente...

Paz e luz!!! sempre...

Cláudio, minha 'pérola negra'...

No dia 7 de junho, no centro da cidade, esse mocinho cruzou o meu caminho. Deprimido, pata muito inchada com um grande ferimento, infestado de pulgas e carrapatos e tão desnutrido que dava pra contar as costelinhas. Passou por mim com seu olhar perdido sem notar a minha presença e foi se deitar num cantinho da calçada. Era um sábado ensolarado e o meu dia acabou ali, naquela cena! Não conseguiria mais seguir adiante e deixá-lo pra trás.

Fiz contato com Helinha pra que me ajudasse, afinal de contas seria o meu primeiro resgate e precisava dela por sua vasta experiência. Depois de alguns contratempos conseguimos resgatá-lo.

Cláudio fez consulta, exame de sangue e fezes e ficou na clínica por 4 dias. Apresentou verminose, erliquiose e claro, desnutrição.

Ficou instalado em um quintal emprestado, onde eu ia diariamente visitar o mocinho. No início, quando eu chegava, ficava muito arredio e não se aproximava. Com muito custo se aproximava da comida que eu havia levado, porém não dava trabalho nenhum para tomar os remédios. Sempre muito dócil e sereno apesar de todo sofrimento que passou. E eu com todo o amor e paciência do mundo, desejando que um dia ele pudesse confiar em mim. Ele precisava de tempo e eu esperei...

Após uns 8 a 10 dias já começou a manifestar alegria ao me ver chegar. Balançava o rabinho e saia saltitante. Nossa, que alegria para o meu coração, ver que ele estava reagindo, recuperando a saúde e a alegria de viver... Comia super bem, percebia que estava engordando, a pata desinchando e o ferimento secando. O que eu poderia querer mais? E assim se passaram 48 dias...

Esse mocinho me conquistou completamente com sua docilidade e alegria. Tranquilamente ficaria com ele caso não morasse em apartamento, pois um cão de grande porte precisa de muito espaço!

Restava-me encontrar alguém muito bacana que quisesse adotá-lo e eu não iria mesmo entregar minha 'pérola negra' à qualquer um.

Me lembrei de um conhecido meu, um rapaz bem bacana, chamado Neto, que gostava muito de cachorro. Fiz contato com ele que na hora aceitou ficar com Cláudio me dizendo que iria deixá-lo na casa dos pais que tb adoram animais, mas que ficaria responsável por ele, pelos cuidados e alimentação. Nossa, eu não poderia estar mais feliz pois sabia que Cláudio seria muito bem cuidado.

Na semana passada me encontrei com Neto e fomos deixar Cláudio na casa de seus pais, numa granja no Altiplano. A princípio deixamos Cláudio amarrado a uma corda bem comprida pois um dos lados do muro do terreno havia desabado e seria fácil Cláudio escapar por ali. Dei todas as recomendações e deixei tb vitaminas e ração.

Dois dias depois, entrei em contato com o pai de Neto, o dono da casa, que me avisou que o cachorro tinha sumido... CARACA! Eu fiquei arrasada!!!! E pior: me disse tb que NEM TINHA SAÍDO PRA PROCURAR... Eu não acreditei no que estava ouvindo... Tiramos Cláudio das ruas, dedicamos carinho e cuidados pra no final acabar solto no mundo novamente, vítima de tanto descaso...

Parti imediatamente pra lá, pro Altiplano, debaixo da maior chuva, e rodei a vizinhança toda, parando e falando com todas as pessoas que eu encontrava e ninguém tinha visto o mocinho. Ficava só pensando nele, sozinho, debaixo daquele temporal, ainda com a patinha machucada, mancando, passando frio e fome...

E depois de tudo isso comecei a desconfiar que Cláudio não tinha fugido... ELE FOI SOLTO POR ALGUÉM! Alguém que não o queria por lá. Conversando com Neto, ele me relatou que um irmão seu que mora no mesmo terreno que seu pai teria sim a capacidade de fazer isso, pois é uma pessoa muito complicada e não é 'do bem'. Imagino que Cláudio, por estar preso à corda e/ou se sentindo sozinho, pode ter latido ou chorado muito e isso acabou o incomodando, levando-o a se livrar do 'problema'. Creio também que isso aconteceu à noite, pois se tivesse acontecido de dia, alguém certamente o teria visto, pois tanto eu quanto Neto, rodamos e falamos com meio-mundo de gente. Cláudio é um animal de grande porte e pelagem preta, muito difícil passar desapercebido.

Resta-me agora pedir à Deus que Cláudio tenha sido recolhido por algum ‘anjo-protetor’ e que esteja bem. Ou que consiga voltar pro lugar onde ele foi cuidado por mim por quase 2 meses e que nessa caminhada ele escape dos perigos da rua e da crueldade dos homens.

Fica aqui o registro da história do ‘meu primeiro amor’ que por mais que ele não volte mais pra mim, será sempre lembrado e homenageado através de todo focinho que eu resgatar. Todos os animais que cruzarem o meu caminho daqui pra frente, sempre trarão de volta um pouco de Cláudio, da sua ternura e da sua presença em minha vida, me transformando numa pessoa melhor e trazendo luz para os meus dias...

Salve Cláudio, minha 'pérola negra'!

Os animais são nossos irmãos...

"Os animais são nossos irmãos. Neles está encarnado um princípio espiritual que é da mesma natureza que o princípio espiritual que habita o corpo de um homem.

Sendo os animais nossos semelhantes, irmãos de caminhada, também CRIADOS POR DEUS, segundo a Espiritualidade, DEVEMOS A ELES o mesmo AMOR e RESPEITO que aos nossos semelhantes humanos". (Livro dos Espíritos, Allan Kardec)

"Os animais dividem conosco o privilégio de terem uma alma."